Evorubicin®
Produto: Evorubicin 10 mg / Evorubicin 50 mg
Tipo: Medicamento
Molécula: cloridrato de doxorrubicina
Apresentação: 10 MG PÓ LIOF INJ CT FA VD AMB / 50 MG PÓ LIOF INJ CT FA VD AMB
Classe Terapêutica: Agentes antineoplásicos antibióticos
Reg. MS: 1.1688.0016
Evorubicin® – cloridrato de doxorrubicina, 10 mg e 50 mg. Antibióticos Antineoplásicos. Agente Citotóxico. Apresentação: pó liofilizado acondicionado em frasco-ampola. VIA DE ADMINISTRAÇÃO: INTRAVENOSA OU INTRAVESICAL. USO ADULTO E PEDIÁTRICO. INDICAÇÕES: tratamento das neoplasias a seguir: carcinoma da mama, pulmão, bexiga, tireoide e também carcinoma ovariano; sarcomas ósseos e dos tecidos moles; linfomas de Hodgkin e não-Hodgkin; neuroblastoma; tumor de Wilms; leucemia linfoblástica aguda e leucemia mieloblástica aguda. Tem proporcionado resultados positivos nos tumores superficiais da bexiga por administração intravesical após ressecção transuretral. Outros tumores sólidos têm respondido também, mas o estudo destes até o presente momento é muito limitado para justificar indicações específicas. CONTRAINDICAÇÕES: pacientes com hipersensibilidade à doxorrubicina, outras antraciclinas, antracenedionas ou a qualquer componente da fórmula. As contraindicações para uso intravenoso (IV) são: mielossupressão persistente, insuficiência hepática grave, insuficiência miocárdica grave, infarto do miocárdio recente, arritmias graves, tratamento prévio com doses máximas cumulativas de doxorrubicina, daunorrubicina, epirrubicina, idarrubicina e/ou outras antraciclinas ou antracenedionas. As contraindicações para uso intravesical são: infecções urinárias, inflamação da bexiga, hematúria. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES: Cardiotoxicidade é um risco do tratamento com antraciclinas que pode se manifestar por eventos iniciais ou tardios. A função cardíaca deve ser avaliada antes do início e monitorada durante o tratramento para minimizar o risco de ocorrência de insuficiência cardíaca grave. As antraciclinas, incluindo a doxorrubicina, não devem ser administradas em combinação com outros agentes cardiotóxicos a menos que as funções cardíacas do paciente sejam estritamente monitoradas. Pacientes recebendo antraciclinas após a interrupção do tratamento com outros agentes cardiotóxicos, especialmente aqueles com meias-vidas longas, tais como o trastuzumabe podem ter um risco aumentado de desenvolver cardiotoxicidade. Quando possível, os médicos devem evitar terapia baseada em antraciclinas por até 7 meses após interrupção do tratamento com trastuzumabe. Crianças e adolescentes possuem maior risco de desenvolver cardiotoxicidade tardia. A doxorrubicina pode produzir mielossupressão. Leucopenia reversível, dose-dependente e/ou granulocitopenia (neutropenia) são as manifestações predominantes da toxicidade hematológica da doxorrubicina, constituindo a toxicidade aguda, o limitante da dose mais comum desse fármaco. A leucemia secundária é mais comum quando tais fármacos são administrados em combinação com agentes antineoplásicos lesivos ao DNA, em combinação com radioterapia, quando os pacientes são pré-tratados intensivamente com fármacos citotóxicos em altas doses ou quando as doses de antraciclinas são aumentadas. É emetogênica. A mucosite/estomatite geralmente aparece no início do tratamento e, se grave, pode progredir em poucos dias para úlceras de mucosa. A principal via de eliminação da doxorrubicina é o sistema hepatobiliar. A bilirrubina sérica total deve ser avaliada antes e durante o tratamento com doxorrubicina. Pacientes com insuficiência hepática grave não devem receber doxorrubicina. A doxorrubicina pode induzir hiperuricemia devido ao extenso catabolismo das purinas que acompanha a rápida lise de células neoplásicas induzida pelo fármaco (síndrome de lise tumoral). Hidratação, alcalinização urinária e profilaxia com alopurinol para prevenir a hiperuricemia podem minimizar as complicações potenciais da síndrome de lise tumoral. Vacinas vivas ou vivas-atenuadas podem resultar em infecções sérias ou fatais, portanto deve ser evitada. Vacinas mortas ou inativas podem ser administradas, entretanto, a resposta a estas vacinas podem ser diminuída. Pode potencializar a toxicidade de outras terapias antineoplásicas. Observou-se exacerbação da cistite hemorrágica induzida pela ciclofosfamida e aumento da hepatotoxicidade da 6-mercaptopurina. Também foi relatada toxicidade do miocárdio, mucosas, pele e fígado, induzida pela irradiação. Tromboflebite e fenômenos tromboembólicos, incluindo embolia pulmonar (fatal em alguns casos), foram coincidentemente relatados com o uso de doxorrubicina. Os pacientes devem ser advertidos de que a doxorrubicina pode conferir uma coloração avermelhada à urina até 1-2 dias após a administração. A administração de doxorrubicina por via intravesical pode produzir sintomas de cistite química (como disúria, poliúria, noctúria, estrangúria, hematúria, desconforto vesical, necrose da parede vesical) e constrição da bexiga. Atenção especial é necessária para problemas de cateterização (por ex., obstrução uretral devido a tumores intravesicais de grande volume). Uso em Crianças: risco aumentado de desenvolverem cardiotoxicidade tardia. A doxorrubicina pode contribuir com o distúrbio de crescimento pré-puberal. Também pode acarretar prejuízo das gônadas, que geralmente é temporário. Homens e mulheres submetidos ao tratamento com doxorrubicina devem utilizar métodos contraceptivos eficazes. Mulheres não devem amamentar enquanto estiverem em tratamento com doxorrubicina. Categoria de risco na gravidez D. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. A paciente deve informar imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez. O efeito da doxorrubicina na habilidade de dirigir e operar máquinas não foi avaliado. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Interações clinicamente significativas têm sido relatadas com inibidores da CYP3A4, CYP2D6 e / ou P-gp (por exemplo, verapamil), resultando em aumento da concentração e efeito clínico da doxorrubicina. Indutores do CYP3A4 (por ex: fenobarbital, fenitoína, Erva de São João) e indutores P-gp podem diminuir a concentração de doxorrubicina. Relatos na literatura sugerem que a adição de ciclosporina à doxorrubicina resulta em mais profunda e prolongada toxicidade hematológica do que a observada com doxorrubicina sozinha. Coma e convulsões também têm sido descritos com a administração concomitante de ciclosporina e doxorrubicina. A doxorrubicina em combinação de fármacos com efeitos farmacológicos semelhantes pode levar a toxicidade aditiva, especialmente com relação à medula óssea e a efeitos hematológicos e gastrintestinais. O uso concomitante de doxorrubicina com outros fármacos potencialmente cardiotóxicos, bem como o uso concomitante de outros compostos cardioativos (por ex., bloqueadores do canal de cálcio), necessitam de monitoração sobre a função cardíaca durante o tratamento. O paclitaxel pode causar aumento das concentrações plasmáticas da doxorrubicina e/ou de seus metabólitos quando administrado antes da doxorrubicina. POSOLOGIA: via intravenosa: a dose é habitualmente calculada com base na área de superfície corpórea. Quando usada como agente antitumoral isolado, a dose inicial recomendada nos adultos é de 70 mg/m², a cada 3 semanas. Em associação a outros agentes antitumorais, a dose deve ser reduzida para 25-50 mg/m², a cada 3 semanas. A dose cumulativa por via intravenosa, independentemente do plano de dosagem, não deve ultrapassar 550 mg/m² de área de superfície corpórea. Modificações de dose devem ocorrer em insuficiência hepática (vide bula completa). Doses iniciais menores ou intervalos maiores entre os ciclos podem ser necessários para pacientes pré-tratados intensivamente, crianças, idosos, pacientes obesos e pacientes com infiltração da medula óssea. Via intravesical: tratamento de tumores superficiais da bexiga ou como profilaxia para reduzir recidivas após ressecção transuretral. A administração via intravesical não é utilizada no tratamento de tumores invasivos que tenham penetrado na camada muscular da parede da bexiga. A dose recomendada para tratamento tópico intravesical é de 50 mg por instilação, a ser administrada com intervalos variáveis de 1 semana a 1 mês. Após a instilação completa, os pacientes devem ser rotacionados a cada 15 minutos para garantir que a mucosa vesical da pelve tenha maior contato com a solução. Dependendo se o tratamento for profilático ou curativo, a frequência de administração e a duração do tratamento ficam a critério médico. Para evitar a diluição excessiva pela urina, o paciente deve ser instruído a não ingerir qualquer líquido nas 12 horas que antecedem a instilação. Os pais ou responsáveis de pacientes pediátricos devem ser advertidos no sentido de prevenir o contato com a urina ou outro fluido corporal, utilizando luvas, por pelo menos 5 dias após cada tratamento. REAÇÕES ADVERSAS: Muito comuns (≥10%): Infecção. Leucopenia, neutropenia, anemia, trombocitopenia. Diminuição do apetite. Inflamação da mucosa/estomatite, diarreia, vômito, náusea. Síndrome de eritrodisestesia palmo-plantar, alopecia. Pirexia, astenia, calafrios. Comuns (≥1%, <10%): Sepse. Conjuntivite. Insuficiência cardíaca congestiva, taquicardia sinusal. Esofagite, dor abdominal. Urticária, rash cutâneo, hiperpigmentação da pele, hiperpigmentação das unhas. Registro MS.: 1.1688.0016. USO RESTRITO A HOSPITAIS. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. 1281LV004 B50007005/03 – 27/11/2020.
CONTRAINDICAÇÃO: uso intravenoso: mielossupressão persistente, insuficiência hepática grave, insuficiência miocárdica grave, infarto do miocárdio recente, arritmias graves. uso intravesical: infecções urinárias. INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA: Interações clinicamente significativas têm sido relatadas com inibidores da CYP3A4, CYP2D6 e / ou P-gp (por exemplo, verapamil), resultando em aumento da concentração e efeito clínico da doxorrubicina.