Evodazin®

Produto: Evodazin

Evodazin® dacarbazina, 100mg e 200mg. Antineoplásico. Apresentação: pó liófilo injetável, acondicionado em frasco-ampola. USO INTRAVENOSO. USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 2 ANOS DE IDADE. INDICAÇÕES: tratamento de melanoma maligno metastático e na doença de Hodgkin, como uma terapia e segunda linha, quando em combinação com outros agentes eficazes. CONTRAINDICAÇÕES: hipersensibilidade conhecida à dacarbazina e/ou aos demais componentes da formulação. Este medicamento é contraindicado para menores de 2 anos de idade. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES: A depressão hematopoiética é a toxicidade mais comum com dacarbazina e envolve primariamente os leucócitos e plaquetas, embora anemia possa ocorrer algumas vezes. Leucopenia e trombocitopenia podem ser suficientemente graves, para causar a morte. Uma depressão da medula óssea requer cuidadosa monitorização das contagens de leucócitos, eritrócitos e plaquetas. Toxicidade hepática acompanhada por trombose da veia hepática e necrose hepatocelular, resultando em morte foi relatada. A incidência de tais reações foi baixa, aproximadamente 0,01% dos pacientes tratados. Esta toxicidade foi observada principalmente quando a dacarbazina foi administrada concomitantemente com outras medicações antineoplásicas; entretanto, foi também relatada em alguns pacientes tratados somente com dacarbazina. Pode ocorrer anafilaxia após administração de dacarbazina. Categoria de risco na gravidez D: Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas, sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez. O fármaco demonstrou evidências positivas de risco fetal humano; no entanto, os benefícios potenciais para a mulher podem, eventualmente, justificar o risco. Não se sabe se este fármaco é excretado no leite humano, considerando seu potencial para tumorigenicidade em estudos em animais, deve ser tomada uma decisão entre continuar a amamentação, ou descontinuação do fármaco. Durante seu uso não dirija veículos ou opere máquinas, pois sua agilidade e atenção podem estar prejudicadas. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Existem relatos de que a dacarbazina, bem como outros antineoplásicos, podem afetar o comportamento de vários fármacos, incluindo: digoxina, anticoagulantes orais, fenitoína, suxametônio, diminuição de resposta a vacinas. A dacarbazina reduz os efeitos da levodopa. Por meio de efeito sinérgico, a dacarbazina aumenta o risco de depressão da medula óssea, quando administrada concomitantemente com paclitaxel, teniposídeo, topotecana e vinorelbina. Recomenda-se cautela quando dacarbazina for administrada com algum desses medicamentos. A dacarbazina é metabolizada pelo citocromo P450 (CYP1A1, CYP1A2 e CYP2E1), o que deve ser levado em consideração se outros fármacos metabolizados por essas enzimas hepáticas forem coadministrados. Também deve ser evitado o consumo de erva de São João durante o tratamento com dacarbazina (pode causar fotossensibilidade). POSOLOGIA: Melanoma maligno: A dosagem recomendada é de 2 a 4,5 mg/kg/dia IV por 10 dias. O tratamento pode ser repetido em intervalos de 4 (quatro) semanas. Uma dosagem recomendada alternativa é de 250 mg/m² por dia, IV por 5 (cinco) dias. O tratamento pode ser repetido a cada 3 (três) semanas. Doença de Hodgkin: A dosagem recomendada é 150 mg/m² por 5 (cinco) dias, em combinação com outros fármacos eficazes. O tratamento pode ser repetido a cada 4 (quatro) semanas. Uma dosagem recomendada alternativa é de 375 mg/m², em combinação com outras doses eficazes, nos dias 1 e 15 do curso de tratamento. O tratamento deve ser repetido a cada 4 (quatro) semanas, contando a partir do dia 1 de tratamento. REAÇÕES ADVERSAS: As reações tóxicas mais frequentemente observadas são sintomas de anorexia, náusea e vômito. Mais de 90% dos pacientes são afetados com as doses iniciais. Os vômitos persistem por 1- 12 horas e são atenuados com fenobarbital e/ou proclorperazina. Alguns pacientes experimentam sintomas semelhantes à gripe, com febre a 39ºC, mialgias e mal-estar. Estes sintomas geralmente ocorrem após administração de uma dose única elevada; podem persistir por vários dias e podem acontecer com tratamentos sucessivos. Alopecia, rubor facial e parestesia facial foram observados. Foram relatados poucos casos de anormalidades nos testes de função renal (achado anormal de exame químico do sangue, não especificado), ou hepática em seres humanos após a administração de dacarbazina. Raramente, podem ocorrer reações de fotossensibilidade. Eritemas e exantema urticariforme foram observados com menor frequência. As reações muito comuns (>10%) são: anorexia, náuseas e vômitos e as reações comuns (> 1% e < 10%): anemia, leucopenia, trombocitopenia. Registro MS.:1.1688.0017. VENDA SOB PRESCRIÇAO MÉDICA. USO RESTRITO A HOSPITAIS. 17LV002 B50007004/01 – 12/07/2016.

Contraindicação: para menores de 2 anos de idade. Interação Medicamentosa: aumenta o risco de depressão da medula óssea, quando administrada concomitantemente com paclitaxel, teniposídeo, topotecana e vinorelbina.