Evoterin
Evoterin® – cloridrato de irinotecano tri-hidratado, 20 mg/mL contendo 1 frasco ampola com 40 mg ou 100 mg. Antineoplásicos Citotóxicos. Apresentação: solução para diluição para infusão com 2 mL ou 5 mL, respectivamente. USO INJETÁVEL POR VIA INTRAVENOSA. USO ADULTO. INDICAÇÕES: agente único ou combinado no tratamento de pacientes com: Carcinoma metastático do cólon ou reto não tratado previamente; Carcinoma metastático do cólon ou reto cuja moléstia tenha recorrido ou progredido após terapia anterior com 5-fluoruracila; Neoplasia pulmonar de células pequenas e não pequenas; Neoplasia de colo de útero; Neoplasia de ovário; Neoplasia gástrica recorrente ou inoperável. Também está indicado para tratamento como agente único de pacientes com: Neoplasia de mama inoperável ou recorrente; Carcinoma de células escamosas da pele; Linfomas. CONTRAINDICAÇÕES: pacientes com hipersensibilidade conhecida ao fármaco ou a qualquer componente da fórmula. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES: O uso de cloridrato de irinotecano tri-hidratado na situação a seguir, por exemplo, deve ser avaliando segundo os benefícios e riscos esperados, e indicado quando os benefícios superarem os possíveis riscos: em pacientes que apresentam um fator de risco (particularmente os com performance status = 2 OMS). Em raros casos, onde os pacientes apresentam recomendações relacionadas ao controle de eventos adversos (necessidade de tratamento antidiarreico imediato e prolongado combinado a alto consumo de fluidos no início da diarreia tardia. Sintomas colinérgicos: rinite, salivação aumentada, miose, lacrimejamento, diaforese, rubor (vasodilatação), bradicardia e aumento do peristaltismo intestinal, que pode causar cólicas abdominais e diarreia em fase inicial da administração. Extravasamento: Caso ocorra, recomenda-se infusão para “lavar” o local de acesso (flushing) e aplicação de gelo. Hepático: anormalidades das enzimas hepáticas de Graus 3 ou 4 de acordo com os Critérios Comuns de Toxicidade do National Cancer Institute (NCI). Hematológico: causa neutropenia, leucopenia e anemia, inclusive graves, devendo ser evitado em pacientes com insuficiência aguda grave da medula óssea. A trombocitopenia grave é incomum. Pacientes com atividade UGT1A1 reduzida. Esta variação e outras deficiências congênitas na expressão UGT1A1 (tais como Crigler-Najjar e síndrome de Gilbert) estão associadas com a redução da atividade enzimática e exposição sistêmica elevada ao SN-38. Foram relatadas reações de hipersensibilidade, inclusive reações anafilática/anafilactoide graves. Efeitos imunossupressores/Aumento da suscetibilidade a infecções: a administração de vacinas com microrganismos vivos ou atenuados em pacientes imunocomprometidos por agentes quimioterápicos, incluindo cloridrato de irinotecano tri-hidratado, pode resultar em infecções graves ou fatais. A vacinação com vacinas contendo microrganismos vivos deve ser evitada em pacientes recebendo cloridrato de irinotecano tri-hidratado. As vacinas com microrganismos mortos ou inativados podem ser administradas, no entanto, a resposta a esta vacina pode ser diminuída. Diarreia tardia: pode ser prolongada e pode levar à desidratação, desequilíbrio eletrolítico ou sepse, constituindo um risco de morte potencial. Doença inflamatória crônica e/ou obstrução intestinal: em caso de obstrução intestinal os pacientes não devem ser tratados com cloridrato de irinotecano tri-hidratado. Náuseas e vômitos: é emetogênico, como os quadros de náuseas e vômitos podem ser intensos ocorrendo geralmente, durante ou logo após a infusão do irinotecano, recomenda-se que os pacientes recebam antieméticos pelo menos 30 minutos antes da infusão de cloridrato de irinotecano tri- hidratado. Neurológico: tontura foi observada e pode, algumas vezes, representar evidência sintomática de hipotensão ortostática em pacientes com desidratação. Ocorreram casos de insuficiência renal aguda. Observou-se dispneia de Grau 3 ou 4 NCI, mas é desconhecido o quanto patologias pré-existentes e/ou envolvimento pulmonar maligno contribuem para o sintoma. Em estudos iniciais no Japão, pequena porcentagem dos pacientes evoluiu com uma síndrome pulmonar, com potencial risco de morte, que se apresenta através de dispneia, febre e de um padrão reticulonodular na radiografia de tórax. Atenção: Este medicamento contém açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de diabetes. Classificado na categoria D de risco de gravidez. Portanto, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. A paciente deve informar imediatamente o médico em caso de suspeita de gravidez. Pacientes devem ser alertados sobre o potencial de tontura ou distúrbios visuais, que podem ocorrer dentro de 24 horas após a administração, e aconselhados a não dirigir ou operar máquinas se estes sintomas ocorrerem. Em pacientes com hiperbilirrubinemia, o clearance do irinotecano é diminuído e, portanto, o risco de hematotoxicidade é aumentado. Pacientes submetidos previamente à irradiação pélvica/abdominal têm maior risco de mielossupressão após a administração de irinotecano. Performance status (ECOG – Eastern Cooperative Oncology Group): pacientes com graus piores de performance status possuem risco aumentado de desenvolverem eventos adversos relacionados ao irinotecano. Pacientes com neoplasia gástrica parecem apresentar mielossupressão mais importante e outras toxicidades quando o irinotecano é administrado. Uma dose inicial mais baixa deve ser considerada nesses pacientes. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: O irinotecano e o metabólito ativo SN-38 são metabolizados por meio da isoenzima do citocromo humano P450 3A4 (CYP3A4) e pela uridina glucuronosil-difosfato transferase 1A1 (UGT1A1). O clearance do irinotecano é reduzido significativamente em pacientes recebendo concomitantemente cetoconazol, aumentando assim a exposição ao SN-38. A coadministração do sulfato de atazanavir, um inibidor do CYP3A4 e do UGT1A1, tem o potencial de aumentar a exposição sistêmica ao SN-38, o metabólito ativo do irinotecano. A coadministração de anticonvulsivantes indutores enzimáticos do CYP3A (ex., carbamazepina, fenobarbital ou fenitoína) resultam em redução da exposição ao metabólito ativo SN-38. Deve-se ter cautela ao iniciar ou substituir anticonvulsivantes não indutores enzimáticos pelo menos 1 semana antes do início da terapia com cloridrato de irinotecano tri-hidratado em pacientes que requerem tratamento com antinconvulsivantes. A interação entre cloridrato de irinotecano tri-hidratado e bloqueadores neuromusculares não pode ser descartada, uma vez que o irinotecano tem atividade anticolinesterase. Eventos adversos de cloridrato de irinotecano tri-hidratado, como a mielossupressão e a diarreia, podem ser exacerbados pela associação com outros agentes antineoplásicos que causem eventos adversos semelhantes. Foi relatada linfocitopenia em pacientes em tratamento com cloridrato de irinotecano tri-hidratado, sendo possível que a administração de dexametasona como profilaxia antiemética possa aumentar a probabilidade de ocorrência de linfocitopenia. A administração de vacinas vivas ou atenuadas em pacientes imunocomprometidos por agentes quimioterápicos, incluindo irinotecano, pode resultar em infecções graves ou fatais. A vacinação com vacinas vivas deve ser evitada em pacientes recebendo irinotecano. As vacinas mortas ou inativadas podem ser administradas. Entretanto, a resposta a tais vacinas pode ser diminuída. POSOLOGIA: Todas as doses devem ser administradas em infusão intravenosa ao longo de 30 a 90 minutos. Tratamento da neoplasia colorretal. Esquemas posológicos como agente único: Dose Inicial: Esquema Posológico Semanal: a dose inicial recomendada de Evoterin® como agente único é de 125 mg/m². Uma dose inicial menor pode ser considerada (por ex., 100 mg/m²) para pacientes com uma das seguintes condições: radioterapia extensa anterior, performance status de 2, níveis aumentados de bilirrubina ou neoplasia gástrica. O tratamento deve ser realizado em ciclos repetidos de 6 semanas, compreendendo infusão semanal por 4 semanas, seguido de 2 semanas de descanso. Recomenda-se que as doses posteriores sejam ajustadas a um valor máximo de 150 mg/m² ou mínimo de 50 mg/m², com incrementos de 25 mg/m² a 50 mg/m², dependendo da tolerância individual ao tratamento de cada paciente (vide tabela 3). Esquema Posológico de 1 Vez a Cada 2 Semanas: a dose inicial usual recomendada é de 250 mg/m² a cada 2 semanas, por infusão intravenosa. Esquema Posológico de 1 Vez a Cada 3 Semanas: a dose inicial usual recomendada para o esquema posológico de 1 dose a cada 3 semanas é de 350 mg/m² por infusão intravenosa. Uma dose inicial menor pode ser considerada (por ex., 300 mg/m²) para pacientes com qualquer uma das seguintes condições: idade de 65 anos ou mais, que receberam radioterapia extensa anterior, performance status de 2, níveis aumentados de bilirrubina ou neoplasia gástrica. Doses subsequentes devem ser ajustadas para 200 mg/m², com incrementos de 50 mg/m², dependendo da tolerância individual do paciente ao tratamento. Para combinação e outros esquemas posológicos vide bula completa. REAÇÕES ADVERSAS: Mais de 10% dos pacientes: diarreia tardia, náusea, vômitos, diarreia precoce, cólicas abdominais, anorexia, leucopenia, anemia, neutropenia, astenia, alopecia, distúrbios tromboembólicos. Entre 1 e 10% dos pacientes: infecção, mucosite, trombocitopenia, desidratação, hipovolemia, dispneia, aumento de creatina. Registro MS – 1.1688.0022. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. USO RESTRITO A HOSPITAIS. 851LV005 B50007011/04 – 01/12/2020.
CONTRAINDICAÇÃO: pacientes com hipersensibilidade conhecida ao fármaco ou a qualquer componente da fórmula. INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA: Eventos adversos de cloridrato de irinotecano tri-hidratado, como a mielossupressão e a diarreia, podem ser exacerbados pela associação com outros agentes antineoplásicos que causem eventos adversos semelhantes.